Mas pense bem, o que a palavra "RAIZ" tem a ver com isso? Porque, em nossa língua a palavra RAIZ tem a ver com planta, árvore, mas não com número. Para isso, temos que voltar um pouco na história da matemática, para entender como surgiu a raiz quadrada de um número.
Em 1202, no livro líber abbaci (livro do ábaco ou livro de cálculo) de Leonardo de Pisa, mais conhecido como Fibonacci, traz da seguinte maneira, o que hoje chamamos de raiz quadrada: "radix quadratum 16 aequalis 4",
escrito em latim, que traduzindo para o português, é: "O lado do Quadrada de 16 é igual a 4". Podemos perceber que a palavra Radix não tem nada a ver com Raiz, pois, a tradução correta de Radix é Lado.
Fibonacci, trouxe essa importante informação para a Europa, graças aos estudos de obras árabes que tinha conhecido quando estava trabalhando com o seu pai no norte da Africa, como comerciante.
Agora, a origem do símbolo √ está associado ao abreviamento da palavra radix, que com o passar do tempo, foram se fazendo cópias em cima de cópias, o que acabou resultando no símbolo que usamos hoje em dia, um alongamento ou variância da letra r.
Fonte:matematicaenigmatica.blogspot.com
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O ano em que Cristo nasceu só passou a ser tido como 1 d.C. ("depois de Cristo") séculos depois.
Na época do nascimento, assim como hoje, havia várias formas de contar o tempo, mas, para a maior parte das pessoas que viviam sob a influência do Império Romano, 1 d.C. era 754 a.U.c., ou seja, 754 anos passados desde a criação de Roma.
Porém, o calendário romano não era padrão nem entre os romanos: a contagem também era feita pelos anos de reinado de cada imperador e, segundo esse calendário, o ano anterior ao nascimento de Cristo era o 31º ano de Augusto ou ainda o 46º ano do calendário criado por Júlio César.
A definição de que o nascimento de Cristo seria o ano 1 só veio muito tempo depois, por volta de 1286 a.U.c, quando um frade chamado Dionísio, o Pequeno, fez alguns cálculos e determinou que aquele era o ano 532 depois do nascimento de Cristo (d.C.).
Mas alguns séculos depois os cálculos foram refeitos e levantou-se a questão de que o pequeno grande Dionísio teria errado nos seus cálculos e, portanto, nosso calendário pode estar de quatro a seis anos atrasado. Ou seja, Cristo teria nascido há 2015 ou 2017 anos, e não 2011.
Fonte:mundoestranho.abril
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Em mais de uma dezena de países - mais especificamente, em todas as nações que não utilizam o chamado calendário gregoriano, baseado no movimento do Sol.
Esse calendário, que tem como marco inicial o nascimento de Jesus, é adotado pelo Brasil e pela maioria das nações ocidentais.
Mas na China, por exemplo, o que vale é uma contagem baseada nos ciclos da lua, introduzida no ano 2637 a.C. pelo imperador Huang-ti, com anos de 363 dias.
Neste ano, os chineses comemoram a passagem para o ano 4702 no dia 9 de fevereiro. Já em países do Oriente Médio como Arábia Saudita e Iêmen, a marcação mais usada é o calendário islâmico, que começa em 622 d.C.
Foi nesse ano que ocorreu a Hégira, episódio em que Maomé, fundador do islamismo, fugiu da cidade de Meca para Medina. Pelo calendário islâmico, cada ano tem 354 ou 355 dias. No dia 10 de fevereiro deste ano, celebra-se o primeiro dia do ano 1426.
Das nações islâmicas, as únicas exceções são Irã e Afeganistão, que usam um calendário parecido com o islâmico, mas com anos de 365 dias. Para iranianos e afegãos, a virada para o ano 1384 acontece no dia 21 de março.
Ainda no Oriente Médio, os judeus de Israel saudarão o ano novo de 5766 apenas no dia 4 de outubro. O calendário judaico tem anos de 353 a 355 dias e começa em 3761 a.C., que para os judeus é o ano de criação do Universo. Por último, vale lembrar que na Índia os hindus também têm um calendário religioso, em que o ano corrente é 1926. Por lá, a passagem de ano será celebrada em 22 de março de 2005.
Fonte:mundoestranho.abril
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Quando enfrentamos situações em que queremos saber "quantos", nossa primeira atitude é contar. Mas os homens que viveram há milhares de anos não conheciam os números nem sabiam contar. Então como surgiram os números?
Para responder a essa pergunta precisamos ter uma idéia de como esses homens viviam e quais eram suas necessidades. Naquele tempo, o homem, para se alimentar, caçava, pescava e colhia frutos; para morar, usava cavernas; para se defender, usava paus e pedras.
Mas esse modo de vida foi-se modificando pouco a pouco. Por exemplo: encontrar alimento suficiente para todos os membros de um grupo foi se tornando cada vez mais difícil à medida que a população aumentava e a caça ia se tornando mais rara. O homem começou a procurar formas mais seguras e mais eficientes de atender às suas necessidades.
Foi então que ele começou a cultivar plantas e criar animais, surgindo a agricultura e o pastoreio, há cerca de 10.000 anos atrás.
Os pastores de ovelhas tinham necessidades de controlar os rebanhos. Precisavam saber se não faltavam ovelhas. Como os pastores podiam saber se alguma ovelha se perdera ou se outras haviam se juntado ao rebanho?
Alguns vestígios indicam que os pastores faziam o controle de seu rebanho usando conjuntos de pedras. Ao soltar as ovelhas, o pastor separava uma pedra para cada animal que passava e guardava o monte de pedras.
Quando os animais voltavam, o pastor retirava do monte uma pedra para cada ovelha que passava. Se sobrassem pedras, ficaria sabendo que havia perdido ovelhas. Se faltassem pedras, saberia que o rebanho havia aumentado. Desta forma mantinha tudo sob controle.
Uma ligação do tipo: para cada ovelha, uma pedra chama-se, em Matemática, correspondência um a um.
Fazer correspondência um a um é associar a cada objeto de uma coleção um objeto de outra coleção. Como você vê, o homem resolveu seus primeiros problemas de cálculo usando a correspondência um a um.A correspondência um a um foi um dos passos decisivos para o surgimento da noção de número.
Afinal, alguma coisa em comum existia entre o monte de pedras e o grupo de ovelhas: se a quantidade de pedras correspondia exatamente à quantidade de ovelhas, esses dois conjuntos tinham uma propriedade comum: o número de ovelhas ou pedras.
Mas, provavelmente o homem não usou somente pedras para fazer correspondência um a um. É muito provável que ele tenha utilizado qualquer coisa que estivesse bem à mão e nada estava mais à mão do que seus próprios dedos. Certamente o homem primitivo usava também os dedos para fazer contagens, levantando um dedo para cada objeto.
Entretanto, surgiu um novo problema: levantar dedos permitia saber, no momento, a quantidade de objetos, mas não permitia guardar essa informação. Era fácil esquecer quantos dedos haviam sido levantados. Separar pedras já permitia guardar a informação por mais tempo, mas não era muito seguro. Surgiu, portanto, o problema de registrar as quantidades.
Fonte: educar.sc.usp.br
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O relógio é utilizado como medidor do tempo desde a Antiguidade, em variados formatos. É uma das mais antigas invenções humanas.
Entre os primeiros relógios, ou horológios em português mais antigo,[1][2]que se tem conhecimento são os relógios de sol, provavelmente os gnômons[carece de fontes?]. A história registra que apareceu na Judeia, mais ou menos em 600 a.C., com os relógios de água (clepsidras) e os relógios de areia (ampulhetas)
O arcebispo de Verona chamado Pacífico, em 850 de nossa era, construiu o primeiro relógio mecânico baseado em engrenagens e pesos. Em 797 (ou 801), o califa de Bagdá, Harun al-Rashid, presenteou Carlos Magno com um elefante asiático chamado Abul-Abbas, junto com um relógio mecânico de onde saía um pássaro que anunciava as horas.
Isso indica que os primeiros relógios mecânicos provavelmente foram inventados pelos asiáticos. Contudo, embora exista controvérsia sobre a construção do primeiro relógio mecânico, o papa Silvestre II é considerado seu inventor.
Outros grandes construtores e aperfeiçoadores de relógios foram Ricardo de Walinfard (1344), Santigo de Dondis (1344), seu filho João de Dondis que ficou conhecido como "Horologius", e Henrique de Vick (1370).
Por volta de 1500, Pedro Henlein, na cidade de Nuremberg, fabrica o primeiro relógio de bolso.
Até que, em 1595, Galileu Galilei descobre a Lei do Pêndulo. Com os relógios mecânicos surge uma grande variedade de técnicas de registro da passagem do tempo. Os relógios deste tipo podem ser de pêndulo, de quartzo ou cronómetros.
Os mais precisos são os atómicos.
Os primeiros relógios utilizados foram os relógios de bolso. Eram muito raros e tidos como verdadeiras joias, pois poucos tinham um. Os relógios de bolso eram símbolo da alta aristocracia.
Comenta-se que foi Santos Dumont quem inventou os relógios de pulso. A amizade de Santos Dumont com Louis Cartier vinha do fim do século XIX. Uma noite, Alberto lhe disse que não tinha como ler a hora em pleno vôo em seu relógio de bolso; com o auxílio do mestre relojoeiro Edmond Jaeger, Cartier apresentou uma solução para Santos Dumont, um protótipo do relógio de pulso, em 1904, o qual permitia ver as horas mantendo as mãos nos comandos.
Fonte:Wikipédia
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Thomas Alva Edison (Milan, Ohio, 11 de Fevereiro de 1847 — West Orange, Nova Jérsei, 18 de Outubro de 1931)[1] foi um inventor e empresário dos Estados Unidos que desenvolveu muitos dispositivos importantes de grande interesse industrial.
O Feiticeiro de Menlo Park (The Wizard of Menlo Park), como era conhecido, foi um dos primeiros inventores a aplicar os princípios da produção maciça ao processo da invenção.
Em sua vida, Thomas Edison registou mais de 1000 patentes,[1] sendo amplamente considerado o maior inventor de todos os tempos. Não apenas mudou o mundo em que vivia, suas invenções ajudaram a criar outro muito diferente: este em que vivemos hoje. O fonógrafo foi só uma de suas invenções.
Outra foi o cinetógrafo, a primeira câmera cinematográfica bem-sucedida, com o equipamento para mostrar os filmes que fazia. Edison também transformou o telefone, inventado por Alexander Graham Bell, em um aparelho que funcionava muito melhor. Fez o mesmo com a máquina de escrever. Trabalhou em projetos variados, como alimentos empacotados a vácuo, um aparelho de raios X e um sistema de construções mais baratas feitas de concreto. Acima de tudo, foi ele quem ajudou a trazer a civilização da Era do Vapor para a Era da Eletricidade.
Entre as suas contribuições mais universais para o desenvolvimento tecnológico e científico encontra-se a lâmpada elétrica incandescente, o gramofone, o cinescópio ou cinetoscópio, o ditafone e o microfone de grânulos de carvão para o telefone. Edison é um dos precursores da revolução tecnológica do século XX. Teve também um papel determinante na indústria do cinema.
Biografia [1]
Thomas Alva Edison nasceu numa família da classe média, a 11 de fevereiro de 1847,em Milan Ohio, EUA. O pai, Samuel Edison, canadense de origens holandesas, usa a mão ao que pode: vende bugigangas, é marceneiro, carpinteiro, negociante de imóveis. A mãe, Nancy Eliot Edison, ex-professora canadense, tem a cargo sete crianças, das quais três falecem ainda pequenas. Thomas é o mais novo, e, por isso, sua mãe lhe dedica especial atenção.
Em 1853 , a família mudou-se para Port Huron. Na escola, a única da cidadezinha, o rapaz tinha problemas. Seu professor, o padre Engle, dizia que ele "tem o bicho no corpo, que é um coça-bichinhos estúpido, que não pára de fazer perguntas e que lhe custa a aprender". Além disso, o garoto recusava-se a fazer as lições. Vão-se três meses de aulas e Thomas Edison deixa a classe. Nunca mais voltaria a freqüentar uma escola. A mãe toma a seu cargo a educação do menino e ele, por seu lado, aprende o que mais lhe interessa. Acaba por devorar todos os livros da mãe com temas sobre ciência. Monta um laboratório de química no sótão e, de vez em quando, faz tremer a casa.
Arranja, entretanto, um emprego como ardina no comboio que faz a ligação entre Port Huron e Detroit. Vende jornais, sanduíches, doces e frutas dentro dos trens. O guarda da estação local deixa-o guardar os doces e os jornais num vagão vazio. Sobrava tempo para leituras e para experiências no laboratório que, sorrateiramente, Edison havia instalado num dos vagões (certa vez, o vagão pegou fogo devido às experiências que lá empreendera). Agravam-se os problemas que tem com os ouvidos e ele fica surdo.
Aprendeu o código Morse e construiu telégrafos artesanais. Havia mais tarde de apelidar como "Dot" (ponto) a filha e "Dash" (traço) o filho. Frequentava um curso e tornanava-se telegrafista na terra natal. Mas, como não dispensa a companhia dos instrumentos, provoca outro acidente e quase faz explodir o gabinete.
Durante cinco anos trabalhou por toda a parte. Aproveitou um emprego que tinha, à noite, para se entreter com as suas engenhocas. Para evitar surpresas (às vezes mete-se a dormir), inventa um sistema elétrico que envia de hora a hora um sinal aos vigilantes. Inventa também uma ratoeira elétrica para caçar os ratos no quarto da pensão.
Edison registrou seu primeiro invento - uma máquina de votar, pela qual ninguém se interessou - quando tinha 21 anos. Muda-se para Nova Iorque em 1869 para se estabelecer como inventor independente. Chega esfomeado e sem dinheiro. Dois anos mais tarde, inventou um indicador automático de cotações da bolsa de valores. Vendeu-o por 40 mil dólares e ainda assinou um contrato com a Western Union, situação que lhe permitiu estabelecer-se por conta própria em Newark, subúrbio de Nova York.
No Natal de 1871, casou-se com uma jovem de 16 anos, Mary Stilwell, uma de suas empregadas, que era perfuradora de fitas telegráficas. Ele a pediu em casamento batendo uma moeda em código morse. Diz-se que, terminada a cerimônia, o noivo esqueceu as núpcias, enfiou-se na oficina e de lá só voltaria de madrugada. Mary morreria doze anos depois, de febre tifóide. Edison se casaria mais uma vez, com Mina Miller. Nos dois casamentos, teve seis filhos, três de cada um.
Em 1876, já famoso, a grandeza de seus recursos e a amplitude de suas atividades motivaram a construção de um verdadeiro centro de pesquisas em Menlo Park. Era quase uma cidade industrial, com oficinas, laboratórios, assistentes e técnicos capacitados. Nessa época, Edison chegou a propor-se a meta de produzir uma nova invenção a cada dez dias. Não chegou a tanto, mas é verdade que, num certo período de quatro anos, conseguiu patentear 300 novos inventos, o que eqüivale praticamente a uma criação a cada cinco dias.
Em 1877 inventou o fonógrafo. O aparelho consistia em um cilindro coberto com papel de alumínio. Uma ponta aguda era pressionada contra o cilindro. Conectados à ponta, ficavam um diafragma (um disco fino em um receptor onde as vibrações eram convertidas de sinais eletrônicos para sinais acústicos e vice-versa) e um grande bocal. O cilindro era girado manualmente conforme o operador ia falando no bocal (ou chifre). A voz fazia o diafragma vibrar.
Conforme isso acontecia, a ponta aguda cortava uma linha no papel de alumínio. Quando a gravação estava completa, a ponta era substituída por uma agulha; a máquina desta vez produzia as palavras quando o cilindro era girado mais uma vez. Thomas Edison trabalhou nesse projeto em seu laboratório enquanto recitava a conhecida canção infantil "Maria tinha um carneirinho" (Mary had a little lamb), e reproduzia-a.
Em 1878, com 31 anos, propôs a si mesmo o desafio de obter luz a partir da energia elétrica. Outros pesquisadores já haviam tentado construir lâmpadas elétricas. Nernst e Swan, por exemplo, haviam obtido alguns resultados, mas seus dispositivos tinham vida bastante curta.
Edison tentou inicialmente utilizar filamentos metálicos. Foram necessários enormes investimentos e milhares de tentativas para descobrir o filamento ideal: um fio de algodão parcialmente carbonizado. Instalado num bulbo de vidro com vácuo, aquecia-se com a passagem da corrente elétrica até ficar incandescente, sem porém derreter, sublimar ou queimar. Em 1879, uma lâmpada assim construída brilhou por 48 horas contínuas e, nas comemorações do final de ano, uma rua inteira, próxima ao laboratório, foi iluminada para demonstração pública.
Edison ainda aperfeiçoou o telefone (com o microfone a carvão empregado até hoje), o fonógrafo, e muitas outras invenções. Em conjunto, essas realizações modificaram os hábitos de vida em todo o mundo e consagraram definitivamente a tecnologia. Thomas Alva Edison morreu a 18 de outubro de 1931.
Fonte:Wikipédia
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O samba nasceu na Bahia, no século 19, da mistura de ritmos africanos. Mas foi no Rio de Janeiro que ele criou raízes e se desenvolveu, mesmo sendo perseguido
Durante a década de 1920, por exemplo, quem fosse pego dançando ou cantando samba corria um grande risco de ir batucar atrás das grades. Isso porque o samba era ligado à cultura negra, que era malvista na época. Só mais tarde é que ele passou a ser encarado como um símbolo nacional, principalmente no início dos anos 40, durante o governo de Getúlio Vargas. Nessa música brasileiríssima, a harmonia é feita pelos instrumentos de corda, como o cavaquinho e o violão. Já o ritmo é dado, por exemplo, pelo surdo ou pelo pandeiro. Com o passar do tempo, outros instrumentos, como flauta, piano e saxofone, também foram incorporados, dando origem a novos estilos de samba. "À medida que o samba evoluiu, ele ganhou novos sotaques, novos modos de ser tocado e cantado. É isso que faz dele um dos ritmos mais ricos do mundo", afirma o músico Eduardo Gudin. : - )
DA RODA AO PAGODE
Por volta dos anos 30, diferentes estilos de samba surgiram no Rio de Janeiro
SAMBA-DE-RODA
Muito parecido com a roda de capoeira, é a raiz do samba brasileiro e está registrado na Unesco como patrimônio da humanidade. Surgiu entre os escravos na Bahia por volta de 1860 e logo desembarcou também no Rio de Janeiro. O samba-de-roda, como a dança, começa devagar e se torna cada vez mais forte e cadenciado - sempre acompanhado por um coro para repetir o refrão. Várias canções do estilo têm versos sobre o mar e as tradições africanas.
"AVÔ" DO RECO-RECO
Além de batuques na palma das mãos, os escravos batiam um garfo num prato, obtendo um som semelhante ao do reco-reco - instrumento que dá força ao samba.
SAMBA DE BREQUE
Um dos primeiros estilos nascidos no Rio, foi criado no final dos anos 20 em botecos da cidade. No meio do samba rolavam “paradinhas” onde o cantor falava uma frase ou contava uma história. Um dos mestres foi Moreira da Silva. O ritmo é mais picadinho - ou "sincopado", como dizem os músicos -, mas a marca registrada é mesmo a parada repentina. Daí o nome "samba de breque". Quase sempre conta uma história engraçada, de um tiroteio entre malandros à história de um gago que se apaixonou...
FLAUTA
O samba de breque foi o primeiro estilo a incorporar a flauta como instrumento de samba. Ela ajuda a deixar o ritmo mais orquestrado.
PARTIDO-ALTO
Na década de 1930, o partido-alto se popularizou nos morros cariocas. Entre um refrão e outro, os músicos criavam versos na hora, quase como repentistas. As antigas festas de partido-alto chegavam a durar dias! A partir dos anos 70, Martinho da Vila virou um músico marcante do estilo. A principal característica é a improvisação. O partido-alto se mantém, principalmente, pelo jogo de palavras encaixadas no momento certo. O estilo trata de temas do cotidiano, e sempre com o maior bom humor.
SURDO
O surdo entrou de vez na roda com o partido-alto. Tocado com a mão ou com a baqueta, ele define a pulsação da música. É o "coração do samba".
SAMBA-ENREDO
Na década de 1930, quando surgiram os primeiros desfiles de escolas de samba no Carnaval do Rio, nasceu o samba-enredo. No início, os músicos improvisavam dois sambas diferentes: um para a ida e outro para a volta na avenida onde as escolas desfilavam. Com o passar dos anos, o samba-enredo ganhou uma batida mais acelerada que outros sambas - o que ajuda as escolas a desfilarem no tempo previsto. A partir dos anos 80 a coisa mudou, mas, até então, samba-enredo só abordava a história oficial do Brasil.
CUÍCA
Com o som de uma "voz grunhindo", foi uma das novidades das baterias das escolas. A função da cuíca é mais complementar, dando um tempero extra ao samba.
SAMBA-CANÇÃO
Outra cria dos botecos cariocas, o samba-canção apareceu na virada dos anos 30 para os 40. Logo ficou famoso como "samba de fossa", perfeito para ouvir após um pé na bunda... Cartola e Noel Rosa fizeram grandes músicas do estilo. A batida mais lenta e cadenciada do samba-canção lembra bastante o bolero, outro ritmo musical que fazia sucesso nos anos 40. Em geral, as canções falam de desilusão amorosa - de amores não correspondidos às piores traições!
PANDEIRO
Desde a origem do samba o pandeiro estava presente, mas no samba-canção ele ganhou mais importância, marcando o ritmo da música no lugar do surdo.
BOSSA NOVA
Cansados da fossa do samba-canção, alguns compositores decidiram fazer músicas sobre temas mais leves no final dos anos 50. Nascia a bossa nova. Mestres como Tom Jobim e João Gilberto faziam um samba bem diferente, com grande influência do jazz. Com construções musicais mais "complexas", a bossa nova tem o chamado "violão gago", tocado num ritmo diferente do da voz e dos outros instrumentos. O assunto preferido eram as belezas da vida, da praia às mulheres, é claro!
VIOLÃO
O símbolo da bossa nova foi mesmo o violão -além do banquinho... Usado em quase todos os estilos de samba, é um dos responsáveis pela melodia e harmonia da música.
PAGODE
O pagode que hoje faz sucesso pintou como estilo de samba na década de 1980, no Rio, com cantores como Jorge Aragão e Zeca Pagodinho. Nos anos 90, em São Paulo, ficou mais "comercial" - com direito até a coreografia dos músicos - e explodiu nas rádios. O pagode dos anos 80 era muito influenciado pelo partido-alto. Já na década seguinte passou a ter uma pegada mais lenta e romântica. Nos anos 80, o principal era a vida na comunidade; nos 90, as letras românticas.
TECLADO
Nos hits mais modernos, entraram na dança instrumentos eletrônicos, como teclados e sintetizadores - para desgosto dos sambistas mais tradicionais...
COMPLETANDO A BATERIA
Conheça outros instrumentos importantes para um bom batuque
TANTÃ
Mais fino que o surdo, também marca o ritmo. Em geral, é tocado com a palma das mãos, sem que os dedos encostem na membrana.
TAMBORIM
Tocado com uma vareta de bambu, não marca necessariamente o ritmo do samba, mas traz um som agudo para o batuque.
CAVAQUINHO
Tem papel semelhante ao do tamborim: deixa o som mais agudo. Mas faz isso na melodia do samba, e não na batida rítmica.
Fonte:Mundoestranho
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A luta 100% brasileira foi criada no século 17 por escravos africanos da etnia banto. Por causa da origem, ficou proibida oficialmente até 1937, embora nunca tenha deixado de ser praticada
Este é apenas um enfoque sobre a capoeira. Existem muitos
Nos anos 30, o baiano Manuel dos Reis Machado, o mestre Bimba, tirou os capoeiristas do chão, quebrou o gingado e incorporou golpes de outras lutas. Sua criação, a capoeira regional, se diferencia até hoje da capoeira angola, mais tradicional e difundida a partir da década de 1910 pelo baiano Vicente Ferreira, o mestre Pastinha.
No século 20, a capoeira virou esporte, com direito a confederação nacional. Existem até torneios em que capoeiristas encaram lutadores de outras especialidades. "Nesses torneios, já vi muitos saindo carregados de maca", diz Eliane Dantas dos Anjos, autora de um estudo sobre a origem do nome dos principais golpes.
Jogo de pernas
A capoeira é praticada por 6 milhões de brasileiros. No mundo, são 8 milhões de capoeiristas espalhados por mais de 160 países
UNIFORME
Na capoeira regional, a roupa é sempre branca, com calças largas e camiseta - capoeirista descamisado é só para turista ver. Cordas coloridas, amarradas na cintura, indicariam o nível do jogador - a Confederação Brasileira já tentou padronizar uma escala que vai do verde ao branco, mas nem todo mundo concorda
MESTRE BIMBA
Capitão de navegação, com 1,93 m de altura e 89 kg, Manuel dos Reis Machado (1899-1974) inventou e popularizou a capoeira regional com golpes como o dobrado - ilustrado aqui. Bom de briga, incorporou elementos do jiu-jítsu, da luta livre, do savate (de origem francesa) e até do batuque - técnica já extinta
• A capoeira angola é jogada no chão porque os escravos praticavam dentro das senzalas, abaixo do parapeito da janela
• Há cem anos, além de comandar o ritmo, o berimbau servia para bater no capoeirista que não seguisse as regras da luta
• Uma das primeiras mulheres capoeiristas, ainda nos anos 30, foi Maria Doze Homens. Depois vieram outras com apelidos curiosos: Nega Didi, Satanás e Calça Rala
NO ATAQUE
Saltos e chutes podem ser acrobáticos e mortais
Martelo
Este é um dos golpes mais usados na capoeira. Uma variação do movimento, o martelo-de-chão, é mais rente ao solo
Rabo-de-arraia
Na regional, é um salto mortal para a frente, usado para acertar dois chutes em sequência, com o calcanhar, na cabeça do oponente
Meia-lua de compasso
O capoeirista apoia as mãos no chão e gira para acertar o adversário com o calcanhar. Um dos golpes mais precisos do famoso Madame Satã
NA DEFESA
Uso das mãos é fundamental para esquivas e contra-ataques
Cocorinha
Movimento simples para evitar golpes a meia altura. O capoeirista apoia a mão no chão para preparar um chute de revide
Aú
Serve para escapar preparando um contragolpe, mas com risco de tomar uma cabeçada. Mestre Pastinha dominava a técnica
Negativa
Golpe clássico do mestre Besouro - aquele que virou filme. O jogador se esquiva do golpe alto e dá uma rasteira no pé de apoio do adversário
ARENA
A roda, com capoeiristas dispostos em círculo, é o palco da luta
Círculo fechado
Mestres e outros discípulos, sem posições fixas, rodeiam os jogadores. Na capoeira angola, em geral, todo mundo fica sentado. Na regional, todos ficam em pé e batendo palmas
Banda
Na única arte marcial com trilha sonora, o ritmo da luta é ditado pelo berimbau - em geral são três, de sonoridades diferentes. Normalmente, eles são acompanhados por uma verdadeira banda: dois pandeiros, um atabaque, um agogô e um recorreco
Como acontece
Os capoeiristas se cumprimentam agachados e iniciam o jogo ao pé do berimbau. Não há pontuação nem tempo determinado para a luta acabar - algumas duram até meia hora. Quando um jogador parece cansado, alguém da roda "compra o jogo" e entra em seu lugar, cumprimentando-o
Fonte:Mundoestranho.abril
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A origem das primeiras bebidas alcoólicas é incerta, mas provavelmente tenham sido feitas de cevada, tâmaras, uvas ou mel, sendo a cerveja uma das bebidas alcoólicas mais antigas do mundo. Mas, foram os gauleses os primeiros a fabricá-la com malte, isto é, cevada germinada.
Há evidências de que a prática da cervejaria originou-se na região da Mesopotâmia onde, como no Egito, a cevada cresce em estado selvagem. No Egito, a cerveja ganhou status de bebida nacional, até com propriedades curativas, especialmente contra picadas de escorpião. Consta que os egípcios gostavam tanto da bebida que seus mortos eram enterrados com algumas jarras cheias de cerveja. Tem-se que a cerveja feita de cevada maltada já era fabricada na Mesopotâmia em 6000 a.C.
Documentos históricos mostram que em 2100 a.C. os sumérios, um dos povos civilizados mais antigos, alegravam-se com uma bebida fermentada, obtida de cereais. Na Suméria, cerca de 40% da produção dos cereais destinavam-se às cervejarias chamadas "casas de cerveja", mantida por mulheres.
A cerveja é tão antiga quanto o pão, pois era obtida a partir da fermentação de cereais como cevada e trigo. Ela era feita por padeiros devido à natureza da matéria-prima utilizada: grãos de cereais e leveduras. A cevada era deixada de molho até germinar e, então, moída grosseiramente moldada em bolos aos quais se adicionava a levedura. Os bolos, após parcialmente assados e desfeitos, eram colocados em jarras com água e deixados fermentar. Esta cerveja rústica ainda é fabricada no Egito com o nome de Bouza.
O lúpulo, assim como outras ervas aromáticas, tais como zimbro, hortelã e a losna, podia ser adicionado à cerveja para corrigir as diferenças observadas no sabor.
Já 15 séculos antes, um fragmento de cerâmica mesopotâmica, escrito em sumérico-acadiano de 5000 a.C., dizia que fabricar cerveja era uma profissão bem estabelecida e muito respeitada. Os gregos aprenderam a técnica da cervejaria com os egípcios e também usavam lúpulo. Os romanos aprenderam com os gregos e a introduziram na Gália e Espanha sem, contudo, usarem lúpulo até o século VIII.
Os chineses foram os primeiros a preparar bebidas do tipo cerveja obtida de grãos de cereais. A "Samshu", fabricada a partir dos grãos de arroz, e a "Kin" já eram produzidas cerca de 2300 a.C. Em 500 a.C. e no período subseqüente, gregos e romanos davam preferência ao vinho. A cerveja passou então a ser a bebida das classes menos favorecidas, muito apreciada em regiões sob domínio romano, principalmente pelos germanos e gauleses.
Foi nessa época que as palavras cervisia ou cerevisia passaram a ser utilizadas pelos romanos, em homenagem a Ceres, deusa da agricultura e da fertilidade. Você sabia que professor Paul Haupt, da universidade de Virgínia, em 1926 d.C., traduzindo uma tábua cuneiforme assíria encontrada nas ruínas de Nínive, afirmou que parte do carregamento da "Arca de Noé" era cerveja?
Na Antiguidade o que caracterizava o processo de fabricação era a experiência e a tradição, a partir do século XIX, o fabrico da cerveja é dominado pela ciência e pela técnica. Até o evento de Louis Pasteur, a fermentação do mosto era natural o que, normalmente, trazia prejuízos aos fabricantes.
O notável cientista francês convenceu os produtores a utilizarem culturas selecionadas de leveduras para fermentação do mosto, para manter uma padronização na qualidade da cerveja e impedir a formação de fermentação acética. Pasteur descobriu que eram os microorganismos os responsáveis pela deterioração do mosto e que poderiam estar no ar, na água e nos aparelhos, sendo estranhos ao processo.
Graças a esse princípio fundamental, limpeza e higiene tornaram-se os mais altos mandamentos da cervejaria. O nome de Louis Pasteur é lembrado através do termo "pasteurização", método pelo qual os microorganismos são inativados através do calor.
Outros dois grandes nomes estão ligados ao desenvolvimento da fabricação da cerveja. Emil Christian Hansen e Carl Von Linde.
O primeiro, em função do desenvolvimento do microscópio, descobriu também células de levedura de baixa fermentação, pois antes eram somente conhecidas leveduras de alta fermentação. Ele isolou a célula, que foi multiplicada sob cultura pura. Como a levedura influencia fundamentalmente o sabor, esta descoberta permitiu a constância do sabor e qualidade. Carl Von Linde desenvolveu, através da compressão, a Teoria da Geração de Frio Artificial com sua máquina frigorífica a base de amônia.
Com isso, a produção de cerveja pode, desde então, ser feita em qualquer época do ano, sendo possível controlar os processos de fermentação de forma científica exata pelo entendimento da atividade dos microorganismos e reconhecimento de que diversas leveduras, por exemplo, atuam diferentemente e de que as condições do meio afetam de maneira básica a ação de uma mesma cepa.
Com a evolução da técnica industrial, as cervejarias passaram da fase empírica para a científica . O "Mestre Cervejeiro" conta com todos os recursos técnicos e sanitários para a elaboração de um produto tecnicamente perfeito. Um cervejeiro moderno deve ser um engenheiro, químico ou bacteriologista.
A cerveja chegou ao Brasil através da família real portuguesa, que
veio a Brasil em 1808. Naquela época, só eram conhecidas no país as
marcas importantes. Em 27 de outubro de 1836, o JORNAL DO COMMERCIO,
do Rio de Janeiro, trazia o anúncio da primeira CERVEJA BRAZILEIRA,
produzida no Brasil. A palavra cerveja vem do latim "servisia".
Fonte:virtual.epm.br
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O dia 1º de janeiro foi reconhecido como Dia do Ano Novo com a introdução do calendário gregoriano na França, Itália, Portugal e Espanha em 1582.
O calendário gregoriano é quase universal. Mesmo em alguns países não cristãos, ele foi adaptado às próprias tradições ou adotado apenas para uso civil, mantendo-se outro calendário para fins religiosos.As promessas feitas na passagem de ano, tão comuns e tão descumpridas, não são uma tradição recente.
Os babilônios já as faziam há 4 mil anos. Mas em vez de resolverem levar uma dieta a sério ou parar de fumar, eles juravam de pés juntos que, tão logo acabassem as festas, devolveriam equipamentos de agricultura que haviam sido emprestados por amigos.
A imagem de crianças
A tradição de usar um bebê como símbolo do Ano Novo foi adotada pelos gregos por volta do ano 600 a.C. Eles desfilavam com um bebê dentro de um cesto para homenagear Dionísius, o deus do vinho.
O ritual era a representação do espírito da fertilidade, pelo renascimento anual de Dionísius.
Pular sete ondinhas e fazer sete pedidos assim que soa a meia-noite do Ano Novo é um costume brasileiro tão arraigado quanto vestir branco. A origem desses rituais está nas religiões africanas trazidas pelos escravos. O branco representa luz, pureza e bondade.
Foi na França, em 1885, que usou-se pela primeira vez a expressão fim de éculo .
A festa de Bom Jesus dos Navegantes é realizada em Salvador, no primeiro dia do ano. A imagem de Cristo, em embarcação ornamentada e acompanhada por centenas de outras, cruza a baía de Todos os Santos.
A música mais famosa do réveillon brasileiro, Adeus, Ano Velho!, foi feita em 1951 por Chico Alves, com letra de David Nasser. Todos os anos a comunidade nipônica de São Paulo (SP) realiza no dia 31 de dezembro a Motitsuki. Consiste em uma farta distribuição do moti, bolinho de arroz japonês.
Faz parte da tradição comer o petisco no primeiro dia do ano para trazer sorte.
O último lugar do mundo a festejar o início de um ano novo é a Ilha de Samoa, no Pacífico.
Fonte:portalsãofrancisco
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Terremoto ou sismo são tremores bruscos e passageiros que acontecem na superfície da Terra causados por choques subterrâneos de placas rochosas da crosta terrestre a 300m abaixo do solo. Outros motivos considerados são deslocamentos de gases (principalmente metano) e atividades vulcânicas
Existem dois tipos de sismos: Os de origem natural e os induzidos.
A maioria dos sismos são de origem natural da Terra, chamados de sismos tectônicos. A força das placas tectônicas desliza sobre a astenosfera podendo afastar-se, colidir ou deslizar-se uma pela outra.
Com essas forças as rochas vão se alterando até seu ponto de elasticidade, após isso as rochas começam a se romper e libera uma energia acumulada durante o processo de elasticidade. A energia é liberada através de ondas sísmicas pela superfície e interior da Terra.
Calcula-se que 10% ou menos da energia de um sismo se reproduz por ondas sísmicas. Existem também sismos induzidos, que são compatíveis à ação antrópica. Originam-se de explosões, extração de minérios, de água ou fósseis, ou até mesmo por queda de edifícios; mas apresentam magnitudes bastante inferiores dos terremotos tectônicos.
As conseqüências de um terremoto são:
• Vibração do solo,
• Abertura de falhas,
• Deslizamento de terra,
• Tsunamis,
• Mudanças na rotação da Terra.
Além de efeitos prejudiciais ao homem como ferimentos, morte, prejuízos financeiros e sociais, desabamento de construções etc.
As regiões mais sujeitas a terremotos são regiões próximas às placas tectônicas como o oeste da América do Sul onde está localizada a placa de Nazca e a placa Sul-Americana; e nas regiões em que se forma novas placas como no oceano Pacífico onde se localiza o Cinturão de Fogo.
O comprimento de uma falha causada por um terremoto pode variar de centímetros a milhões de quilômetros como, por exemplo, a falha de San Andreas na Califórnia, Estados Unidos.
Só nos Estados Unidos acontecem cerca de 13 mil terremotos por ano que variam de aproximadamente 18 grandes terremotos e um terremoto gigante sendo que os demais são leves ou até mesmo despercebidos.
A escala mais usada para medir a grandeza dos terremotos é a do sismólogo Charles Francis Richter. Sua escala varia de 0 a 9 graus e calcula a energia liberada pelos tremores. Outra escala muito usada é a Mercalli-Sieberg, que mede os terremotos pela extensão dos danos. Essa escala se divide em 12 categorias de acordo com sua intensidade.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola
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Embora o hábito de fumar esteja cada vez mais diminuindo no mundo, a história do isqueiro começa durante o século XVI, quando este hábito começou a popularizar-se, surgiu a caixa de pederneira, que pode ser considerada o antepassado do isqueiro comum, equipado com pedra e roda de fricção.
Daí em diante e ao longo do tempo, dispositivos surpreendentes foram inventados para fazer fogo. Houve um projeto de isqueiro, operado eletricamente, com uma bateria que, ao ser inclinada, fechava-se um circuito elétrico, acendendo o pavio embebido em combustível líquido.
Esse tipo de isqueiro, também conhecido como "Lâmpada de Dobereiner", passou a ser bastante apreciado no ano de 1820. Além de seu acabamento sofisticado, apresentava a novidade de produzir a faísca de ignição quando se levantava a tampa do apagador. Naquela época, a maior parte dos engenhos eram grandes, pesados e muito complicados. Os isqueiros não fugiram à regra, nem seria exceção.
Incríveis e incômodos objetos produtores de chama foram colocados no mercado, e sempre com aceitação e procura.
Em Portugal, durante o regime do ditador Salazar, as pessoas precisavam de uma licença para o uso de isqueiros. Essa licença, um pequeno papel oficial emitido pelo governo, custava 10 escudos e deveria ser transportado pelo dono do isqueiro.
Em caso de falta da licença, o portador do isqueiro era multado em 250 escudos. Se este fosse funcionário do governo ou militar, a multa poderia ser elevada para 500 Escudos.
No Brasil do início do século passado, a maior parte dos produtos manufaturados vinha de fora. O isqueiro também era importado, e detinha uma certa fatia do mercado de chama, tendo, durante um bom tempo, obtido a preferência do público consumidor, este, quase sempre, de bom poder aquisitivo, visto que o custo dos famosos isqueiros Monopol, Ronson e outros mais variava sempre acima das possibilidades normais de compra do consumidor médio. Era elegante, na década de 50, pessoas usarem isqueiros importados pois isto lhes dava status.
Era a famosa época do bigodinho, dos vestidos "tomara-que-caia", dos cadillacs "rabo de peixe". Mas, não tardou muito para que o isqueiro assumisse seu lugar de direito, ou seja, o de um produto popular e não o de um objeto de luxo destinado a uma pequena minoria.
Nos últimos anos, o mercado recebeu de braços abertos um novo modelo de isqueiro, que veio revolucionar o mercado: o isqueiro descartável, sofisticado, prático, simples e jovem.
Fonte: wikipédia e http://www.swedishmatch.com.br
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O primeiro instrumento identificado como uma escova de dentes não passava de um pequeno graveto, mais ou menos do tamanho de um lápis, com as pontas desfiadas formando uma escova.
Com cerca de 5 mil anos, o apetrecho foi encontrado em uma tumba egípcia. No final do século 15, os chineses criaram a primeira escova com aparência semelhante à que temos hoje.
O acessório era confeccionado com pêlos de porco amarrados em varinhas de bambu ou pedaços de ossos e tornou-se muito popular na Europa. As famílias dividiam o uso de uma única escova entre todos os membros, o que trazia problemas.
Nos anos em que foi aprendiz do filósofo Aristóteles, o lendário imperador Alexandre, O Grande, foi detalhadamente orientado sobre como limpar os dentes, todas as manhãs, com uma toalha feita de linho.
Entre os romanos constata-se o uso de uma mirabolante mistura com areia, ervas e cinzas de ossos e dentes de animais. O lugar da higiene bucal era tão expressivo entre os patrícios romanos que se davam ao luxo de terem escravos incumbidos de realizar esta única tarefa.
Na Europa Medieval, o cuidado com os dentes já desfrutava de avanços consideráveis, tendo em vista o grau de elaboração das pastas dentárias. Entretanto, a cura do mau hálito era medicada com um asqueroso bochecho de urina. Nessa mesma época, o profeta árabe Maomé (570-633) recomendava aos seguidores do islamismo a utilização de uma haste de madeira aromática que, se esfregada várias vezes ao dia, poderia limpar e clarear os dentes.
Chegando ao século XVIII, um prisioneiro britânico chamado William Addis teve a brilhante ideia de desenvolver a primeira versão moderna de escova de dente. Primeiramente, ele guardou um pedaço de osso animal de sua refeição diária. Realizou pequenos furos em uma de suas pontas e conseguiu algumas cerdas com um carcereiro. Amarrando as cerdas em feixes minúsculos e fixando-as com cola nos buracos do osso, ele desenvolveu a tecnologia fundamental do invento.
Os pêlos acumulavam umidade e mofavam, originando doenças bucais que eram passadas para toda a família. Além disso, as extremidades pontiagudas das cerdas feriam as gengivas.
A escova com cerdas de náilon, como as que usamos, foi criada em 1938, nos Estados Unidos. Desde então,elas se tornaram amigas diárias de todos nós, certo ? Bem, uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde em 1997 mostrou que metade da população brasileira na época, cerca de 85 milhões de pessoas, nem tinha escova de dentes.
Fonte:Superinteressante-julho-2004 e Brasilescola.com
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POR QUE FECHAMOS OS OLHOS AO ESPIRRAR ?
Postado por Nicanor Filho on terça-feira, 9 de novembro de 2010 Tudo indica que seja um movimento involuntário para proteger os olhos. “ o ato de espirrar desencadeia uma série de reflexos, como contrair a musculatura do rosto ou abrir a boca.
Ao fechar as pálpebras, provavelmente estamos resguardando a região dos olhos, evitando por exemplo, que as gotículas de secreção que voam no espirro atinjam a mucosas ocular”, diz o otorrinolaringologista Richard Voegls,da Universidade de São Paulo(USP).
Não custa esclarecer de uma vez por todas que espirrar de olho aberto não faz os olhos caírem. Perigoso, isso sim, é segurar o atchim.
Calma: Não há fundamento nas histórias que trancar o espirro causa derrames, mas o fato é que o sopro sai das narinas atinge incríveis 150 quilômetros por hora.
Ao impedirmos esse impulso, fazemos com que aumente a pressão dentro do crânio. “ Isso pode afetar o labirinto, provocando tontura, ou mandar secreção para os ouvidos, gerando inflamações”, afirma o otorrinolaringologista Gilberto Sitchin, do Hospital São Luiz, em São Paulo.
Fonte:Superinteressante,maio2003.
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Quantos fios de cabelo temos na cabeça ?
Postado por Nicanor Filho on terça-feira, 2 de novembro de 2010 Afinal quantos fios de cabelos temos na cabeça? Depende da idade. Os recém-nascidos tem de 100000 a 150000 folículos no couro cabeludo
Entre 20 e 30 anos, a cabeça humana tem, em média, 615 fios por centímetro quadrado — o que quer dizer 150000 fios, aproximadamente. Dos 30 aos 50, o número cai para 485 fios e vai diminuindo lentamente.
Um octogenário saudável tem 435 raízes por centímetro quadrado. Isso, é claro não vale para os carecas, em quem já não funciona mais aquele detalhe fundamental: o folículo piloso. Cada folículo piloso produz um fio. Eles não desaparecem com a idade, apenas param de produzir cabelos. Esses números valem para os dois sexos e para todas as raças.
Não é verdade que morenos têm mais cabelos do que louros. O que varia é a consistência dofio, que pode ser mais grosso ou mais crespa. Cada olho tem em torno de 200 cílios.
Fonte:vocesabia.net
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A peste negra apareceu no Sul da Europa, em 1347, e ano após ano foi alcançando mais cidades, primeiro na região da Itália, depois França, Espanha, Inglaterra, Portugal, até que toda a Europa se rendeu às manchas pretas que anunciavam a morte.
Cerca de um terço da população do continente pereceu devido a duas estirpes desconhecidas da mesma espécie de bactéria que hoje causa a peste bubônica.
A causa desta doença manteve-se uma incógnita durante séculos. Mas o artigo publicado agora na "Public Library of Science Pathogens", de acesso livre na Internet, mostra que a pandemia que assolou a Europa entre 1347 e 1750 foi causada pela Yersinia pestis, a bactéria da peste bubónica, que se espalha através da saliva das pulgas dos ratos infectados que estão em contacto com os seres humanos.
“As nossas descobertas indicam que a peste viajou para a Europa através de pelo menos duas vias, que tomaram caminhos individuais”, explicou por comunicado a última autora do artigo e líder da investigação Barbara Bramanti, do Instituto de Antropologia da Universidade de Mainz, na Alemanha.
A equipa internacional analisou restos genéticos das bactérias que ficaram nos ossos e nos dentes de 76 esqueletos enterrados em valas comuns da Inglaterra, França, Alemanha, Itália e Holanda. Apesar da identificação da bactéria não ser uma surpresa, e servir mais como uma confirmação, as estirpes detectadas foram.
Existiram mais duas pandemias causadas pela peste. A primeira assolou o Império Bizantino em 541 d.C. e a terceira iniciou-se na China no final do século XIX, em 1894. Uma das teorias defendia que a peste negra foi causada pela estirpe medieval da bactéria Yersinia pestis, com características fisiológicas próprias e diferentes das outras pandemias. Mas as análises, embora tenham confirmado a espécie, mostraram a existência de duas estirpes desconhecidas.
A que assolou a maior parte da Europa e a mais antiga apareceu na região do Sul da Itália e foi subindo até à Inglaterra. Mas nos esqueletos da vala de Bergen, uma cidade da Holanda, a estirpe identificada é geneticamente mais próxima da bactéria que causou a pandemia da China.
Os autores defendem que esta estirpe pode ter vindo do Norte da Europa, a partir de uma outra rota de migração originária no Oriente. “A história desta pandemia é muito mais complicada do que anteriormente se pensava”, disse Stephanie Hänsch, primeira autora do artigo.
Fonte: portaldascuriosidades
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É uma das curiosidades que todos querem saber, como um objeto tão pesado pode voar?
Para fazer um avião voar, a primeira coisa é superar a resistência do ar.
Para isso, o avião precisa ser impulsionado por hélices, foguetes ou turbinas, que executam duas ações: primeiro, sugam o ar para dentro com uma grande hélice, como um grande exaustor.
Depois de puxar o ar, as turbinas jogam esse ar pro outro lado, comprimido e acelerado por várias hélices pequenas. O ar comprimido e acelerado gera uma pressão em sentido contrário, que “lança” o avião pra frente fazendo-o vencer a resistência do ar.
Vencida a resistência do ar, é hora de vencer o peso de centenas de toneladas que mantém o avião no solo. Quem faz isso são as asas, especialmente projetadas para criar um poderoso empuxo (força que empurra o avião para cima).
A asa mais usada em aviões tem a parte de cima curva e a da baixo reta. Esse tipo de asa induz uma diferença de velocidade na passagem do ar: o ar de cima passa mais rápido, porque percorre um caminho maior no mesmo tempo que o ar de baixo, que passa mais devagar.
A diferença de velocidade nessa passagem de ar faz com que a pressão na parte superior da asa seja menor que a de baixo. Com isso, a força do peso (em direção ao solo) fica menor que a força de empuxo (para cima). E o avião voa!
Para que o piloto possa controlar o ângulo de altura ou descida e controlar a velocidade do avião, as asas tem pás móveis chamadas flaps, que alteram a direção da passagem do ar, mudando a diferença de pressão na asa e, sendo assim geram o empuxo do avião
Por fim, o avião não perde o controle graças à asa que fica em pé na parte traseira, o estabilizador vertical. Ele mantém o avião em linha reta. O estabilizador também tem um flap, chamado de leme, que é movimentado sempre que o piloto quer tornar a aeronave para a esquerda ou para a direita
Fonte:vocesabia.net
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O Kit, ou saiote escocês, é uma adaptação de uma túnica de lã chamada Playd, cuja origem praticamente ninguém conhece. Supõe-se que ela tenha sido usada desde o século VI antes de Cristo pelos Celtas, os antigos habitantes da Highlands ( terras altas ) da Escócia.
Era um traje de comprimento até o joelho, como o atual kit. O tecido xadrez com o qual se fazia o manto foi batizado de tartan ( quadriculado em língua celta ). Era a roupa perfeita para o frio das montanhas escocesas.
Além de quente, a lã protegia contra a umidade, por isso, acabou virando vestimenta dos montanheses. As calças compridas só foram implantadas nas Ilhas Britânicas pelos anglo-saxões a partir do século V da nossa era, afirma o historiador de moda Mitsuko Shitara da Faculdade Santa Marcelina, de São Paulo.
Mesmo assim, os descendentes dos celtas que habitavam as highlands ( terras altas ) continuavam a usar as túnicas. Como os tartans eram tingidos com plantas de diferentes regiões da Escócia, os clãs dominantes de cada região começaram a ser reconhecidos pela cor do padrão xadrez de seus kits(ou saiotes).
No século XIX, o movimento romântico tentou fazer das saias de lá um símbolo nacional da Escócia, “isso desagradou os moradores das planícies, que usavam calças e acharam as saias um sinal de barbarismo”, contou o historiador escocês Alex Woof, da Universidade de Edimburgo. Mas o fato é que a moda pegou e hoje é comum ver os homens de kits pelas ruas das cidades escocesas.
Fonte:Superinteressante,maio.2000
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Brigadeiro Eduardo Gomes
os famosos "docinhos do brigadeiro"
Puro marketing eleitoral. Em 1945, o brigadeiro Eduardo Gomes, da União Democrática Nacional ( UDN ), disputava a eleição presidencial de Getúlio Vargas com o marechal Eurico Gaspar Dutra, do Partido Social Democrata (PSD) .
Aliado do presidente, Dutra tinha a popularidade dele a seu favor. Gomes contava com o trunfo do eleitorado feminino. Alto, charmoso e solteirão ( nunca se casou ). Seu lema de campanha era “ vote no brigadeiro, que é bonito e solteiro “, lembrou à Super, o cientista político Leonel Melo, da Universidade de São Paulo.
As mulheres que o apoiavam resolveram conquistar os eleitores pelo estômago. “ misturaram leite condensado com chocolate em pó e faziam “ o docinho do brigadeiro” vendido para arrecadar fundos para a campanha, conta a historiadora da Nestlé, Solange Peirão.
A guloseima fez sucesso, mas não adiantou. Dutra venceu as eleições com 55% dos votos e assumiu a presidência em 1946. O Brigadeiro teve apenas 35% dos votos. Daí em diante o docinho brigadeiro foi crescendo e hoje está em todas as mesas de aniversariantes.
Fonte:Superinteressante,maio.2000
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