Lua pode conter tanta água quanto a Terra, revela estudo
Postado por Nicanor Filho on quinta-feira, 26 de maio de 2011Marcadores: Ciências-Geografia
Um arco-íris aparece quando a luz branca do sol é interceptada por uma gota d'água da atmosfera. Parte da luz é refratada para dentro da gota, refletida no seu interior e novamente refratada para fora da gota
A luz branca é uma mistura de várias cores. Quando a luz atravessa uma superfície líquida - no caso, a gota da chuva - ou sólida (transparente), a refração faz aparecer o espectro de cores: violeta, anil, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho.
"Quando a luz do sol atravessa um trecho de chuva, ela é refletida e refratada no interior das gotas e devolvida em várias cores ao ambiente", segundo o Departamento de Física da USP. Mas o arco-íris não existe realmente. Ele é uma ilusão de óptica cuja posição aparente depende da posição do observador. Todas as gotas de chuva refratam e refletem a luz do sol da mesma forma, mas somente a luz de algumas delas chega ao olho do observador.
Segundo cientistas, ás vezes é possível que um segundo arco-íris, mais fraco, possa ser visto fora do arco-íris principal. Esse raro fenômeno ocorre quando há dupla reflexão da luz do sol nas gotas de chuva. Devido à reflexão extra, as cores do arco são invertidas quando comparadas com o arco-íris principal.
Fonte:Noticias.terra
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Os grãos que a gente usa para brincar de "milanesa" nascem do desmanche das rochas de alguma serra próxima. É o mesmo processo que forma a areia dos rios, dunas, lagos e lagoas - e que costuma demorar milhões de anos, do desgaste de uma rocha à carona do vento ou da água dos rios até as praias.
A origem geográfica da areia pode estar numa cadeia montanhosa a poucos metros ou a muitos quilômetros da praia. É o tipo de rocha dessa montanha que determina o tipo de areia em que você deita e rola no verão.
"Por exemplo, aquela areia branca e fina, comum nas praias do Brasil, é composta principalmente de quartzo, mineral que vem do granito, um dos tipos de rocha mais abundantes na serra do Mar, que margeia o litoral do país", afirma o geólogo Paulo Gianinni, da USP.
O que pouca gente sabe é que, depois de figurar na paisagem praiana por milhões de anos, os grãos de areia também morrem. Tudo acontece ali na praia mesmo: empilhado pelo peso enorme das novas camadas de areia que continuamente chegam à costa, o grão desce a centenas de metros de profundidade e volta a ser pedra, formando o assoalho oceânico.
Da pedra ao pó
Desgaste das rochas é o primeiro passo na formação dos grãos
1. O processo de formação da areia começa com a ação do vento, da chuva, de raízes e de microorganismos sobre uma pedra, que os geólogos costumam chamar de "rocha mãe". Em um intervalo de milhões de anos, esses agentes lixam a pedra, decompondo-a em partículas minúsculas
2. Esses "restos" de pedra caem ao redor da rocha mãe, misturando-se à vegetação. O material que vai compor a areia já está lá, mas, enquanto não mudar de endereço, ele é simplesmente um tipo de solo
3. A formação da areia segue com o transporte de solo para longe da rocha mãe. Sob a ação do vento, da gravidade e das enxurradas, essa mistura - chamada agora de sedimento - desce a ladeira montanhosa rumo a um rio
4. Pela ação da água do rio, o sedimento é "peneirado" entre argila, areia e cascalho. A argila é tão leve que fica em suspensão na água. O cascalho, maior, fica no fundo e nem chega à praia. A areia, sim, tem o tamanho ideal para ser carregada pela correnteza
5. Dependendo do caminho e da resistência do mineral de origem, os grãos podem sofrer um "amadurecimento" e chegarem menores e mais arredondados à praia. É lá que eles vão passar os próximos milhões de anos da sua vida
6. Na costa, a areia muda de lugar por causa do movimento das marés. E o mar e os rios também trazem outros ingredientes para a mistura, como conchas, algas e outros restos de animais que dão a fórmula final da areia
Fonte:Mundo Estranho
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