Peles de sapos podem tratar mais de 70 doenças, dizem cientistas
Postado por Nicanor Filho on quinta-feira, 9 de junho de 2011A pesquisa, liderada pelo professor Chris Shaw, da Escola de Farmácia da universidade, identificou duas proteínas nas peles dos anfíbios que podem regular o crescimento de vasos sanguíneos.
Uma proteína da pele da perereca Phyllomedusa sauvagii (Hylidae) inibe o crescimento de vasos sanguíneos e pode ser usada para matar tumores cancerígenos.
Shaw informou que a maioria destes tumores apenas pode crescer até um certo tamanho, antes de precisarem de vasos sanguíneos fornecedores de oxigênio e nutrientes.
"Ao paralisarmos o crescimento dos vasos sanguíneos, o tumor terá menos chance de crescer e, eventualmente, vai morrer", disse. "Isto tem o potencial de transformar o câncer de doença terminal em condição crônica", acrescentou.
Na segunda-feira, os cientistas receberam o prêmio Medical Futures Innovation, em Londres.
CRESCIMENTO
A equipe de pesquisadores também descobriu que o sapo Bombina maxima (Bombinatoridae) produz uma proteína que pode estimular o crescimento de vasos sanguíneos, o que pode ajudar pacientes a se recuperar de ferimentos e operações muito mais rapidamente.
"Isto tem o potencial para tratar uma série de doenças e problemas que precisam do reparo rápido dos vasos sanguíneos, como a cura de feridas, transplantes de órgãos, ulcerações diabéticas e danos causados por derrames ou problemas cardíacos", disse Shaw.
Segundo o professor, os cientistas e companhias farmacêuticas do mundo todo ainda não conseguiram desenvolver um medicamento que possa, de forma eficaz, ter como alvo o controle do crescimento de vasos sanguíneos, apesar dos investimentos em torno de US$ 4 bilhões a US$ 5 bilhões por ano.
"O objetivo de nosso trabalho na Queens (University) é revelar o potencial do mundo natural - neste caso, as secreções encontradas na pele de anfíbios - para aliviar o sofrimento humano", disse Shaw.
"Estamos totalmente convencidos de que o mundo natural tem as soluções para muitos de nossos problemas, precisamos apenas fazer as perguntas certas", acrescentou.
Ao comentar o trabalho da equipe de Chris Shaw, o professor Brian Walker e o Dr. Tianbao Chen, do painel julgador do prêmio Medical Futures Innovation, afirmaram que querem estimular os pesquisadores, para que eles progridam com seus trabalhos.
"Muitas das grandes descobertas ocorreram através do acaso e a ideia do professor Shaw é, sem dúvida, muito inovadora e animadora", afirmou o painel. "É importante perceber que a inovação está em primeiro estágio e é necessário muito trabalho para tornar isto em uma terapia clínica."
Fonte:UOL
Marcadores: Ciências-Biologia
A mulher nasce com 1 a 2 milhões de óvulos, mas só uns quinhentos amadurecem (os demais regridem e são absorvidos pelo organismo) a partir da puberdade.
Não sendo fecundados, são mensalmente expelidos. O período fértil é bastante variável, mas na média inicia-se por volda dos 12/14 anos de idade, terminando em torno dos 45/50 anos. Todos os meses as mulheres passam por alterações hormonais que mexem com o organismo. Saber o que acontece durante o ciclo menstrual é importante para que a mulher entenda como funciona o seu próprio corpo.
1ª Semana:
Na ausência da gravidez, os ovários diminuem a produção dos hormônios estrógeno e progesterona. É um sinal para que o endométrio (revestimento interno do útero) se desfaça. Isso é a menstruação.
2ª Semana:
Os ovários aumentam a produção de estrógeno para engrossar o endométrio, preparar a expulsão do óvulo e deixar o muco cervical mais líquido, facilitando assim o percurso dos espermatozóides até o óvulo recém-liberado.
3ª Semana:
Os ovários diminuem a produção de estrógeno e aumentam a de progesterona, hormônio que prepara o útero para a chegada do óvulo.
4ª Semana:
Na última semana do ciclo – se não houve a fecundação -, os níveis de estrógeno e progesterona declinam, provocando nova descamação do endométrio: outra menstrução.
Por: Mara Solange Carvalho Diêgoli, ginecologista, SP.
Fonte:idealdicas.com
Marcadores: Ciências-Biologia
Água do mar é a água de um mar ou oceano. Em média, a água do mar de todo o mundo tem uma salinidade de 35 (3,5% em massa, se considermos apenas os sais dissolvido, mas a salinidade não tem unidades[1], o que significa que, para cada litro de água do mar há 35 gramas de sais dissolvidos (a maior parte é cloreto de sódio, NaCl).
A água do mar não tem salinidade uniforme ao redor do globo. A água menos salina do planeta é a do Golfo da Finlândia, no Mar Báltico.
O mar mais salino é o Mar Morto, no Médio Oriente, onde o calor aumenta a taxa de evaporação na superfície e há pouca descarga fluvial.
A origem da salinidade do oceano
As teorias científicas para explicar as origens do sal marinho começaram com Edmond Halley, em 1715, que propôs que os sais e outros minerais foram transportados para o mar pelos rios, tendo sido sugado da terra por queda da chuva, lavando as rochas.
Ao alcançar os oceanos estes sais seriam retidos e concentrados pelo processo de evaporação (veja Ciclo hidrológico) que removem a água[2]. Halley notou que do pequeno número de lagos no mundo que não têm saídas para o oceano (como o Mar Morto e o Mar Cáspio), a maioria tem alto teor de sais. Halley denominou este processo de "intemperismo continental".
A teoria de Halley estava correta em parte. Ou seja, o sódio foi sugado do fundo do oceano quando os oceanos se formaram. A presença dos outros elementos dominantes como cloreto, resultaram do escape de gases do interior da terra (na forma de ácido clorídrico), por vulcões e fontes hidrotermais. O sódio e o cloreto então se combinaram para formar o constituinte mais abundante da água do mar, o cloreto de sódio.
A salinidade do oceano tem-se mantido estável por milhões de anos, provavelmente como uma conseqüência de um sistema tectônico/químico que recicla o sal. Desde o surgimento do oceano, o sódio não é mais libertado pelo fundo do oceano, mas é capturado de camadas sedimentares que cobrem o leito do oceano.
Uma teoria diz que a tectônica de placas faz com que o sal seja forçado para baixo das massas continentais, onde é lentamente trazido de volta à superfície. Outra fonte importante é o que chamamos de Água Juvenil, este material é proveniente do interior da Terra e sai por meio de fenômenos como o vulcanismo. Esta água nunca esteve na superfície da Terra, por isso leva o nome de água juvenil.
Composição química
A ciência que estuda a composição química dos oceanos e as concentrações dos compostos na água do mar se chama oceanografia química. A água do mar tem composição química quase constante. Há um pouco mais de 70 elementos dissolvidos na água do mar, mas apenas seis desses constituem mais de 90% dos sais dissolvidos; todos ocorrem como íons.
Os cientistas estudam principalmente os macronutrientes na água do mar (nitrogênio, fósforo e enxofre), já que são os mais importantes para a vida marinha, principalmente para as plantas, que são a base da produção primária. Mas os micronutrientes também são largamente estudados, uma vez que, devido às suas baixas concentrações, podem tornar-se limitantes para vários tipos de organismos marinhos.
[editar] Principais íons salinos da água do mar
* Cloreto (Cl-): 55,04 %m (%m significa porcentagem em massa)
* Sódio (Na+): 30,61 %m
* Sulfato (SO42-): 7,68 %m
* Magnésio (Mg2+): 3,69 %m
* Cálcio (Ca2+): 1,16 %m
* Potássio (K+): 1,10 %m
Gases dissolvidos na água do mar
A água do mar também contém pequenas quantidades de gases dissolvidos, principalmente nitrogênio, oxigênio e dióxido de carbono. A água a uma dada temperatura e salinidade está saturada com gás quando a quantidade de gás que se dissolve na água é igual à quantidade que sai ao mesmo tempo.
A água do mar superficial está geralmente saturada com gases atmosféricos, como oxigênio e nitrogênio. A quantidade de gás que pode se dissolver na água do mar é determinada pela temperatura e salinidade da água. Aumentando-se a temperatura ou a salinidade reduz-se a quantidade de gás que pode ser dissolvido.
Uma vez que a água afunda para baixo da superfície oceânica (por exemplo, por se tornar mais densa pela evaporação), os gases dissolvidos não podem mais ser trocados com a atmosfera. A quantidade de gás num dado volume de água permanecerá inalterado, exceto pelo movimento das moléculas de gás através da água, por difusão (processo lento), ou pela mistura da água com outras massas de água que contêm diferentes teores de gases dissolvidos.
Em geral, o nitrogênio e gases raros inertes (argônio, hélio e outros) comportam-se dessa maneira: suas concentrações são conservativas e somente afetadas por processos físicos. Em contraste, alguns gases dissolvidos são não-conservativos e participam ativamente em processos químicos e biológicos que modificam suas concentrações. Exemplos são o oxigênio e o dióxido de carbono que podem ser liberados e usados a variadas taxas nos oceanos, especialmente pelos organismos.
[editar] Ciclo do carbono
Ciclo do carbono
Os oceanos (pela sua dimensão, mas também as massas de água continentais) têm um papel muito importante no equilíbrio do dióxido de carbono na atmosfera terrestre. Este gás têm a propriedade de reagir com os íons presentes na água para formar íons bicarbonato. Dessa maneira, quando há excesso de dióxido de carbono na atmosfera, ele é "absorvido" pela água que se torna um reservatório de carbono.
Quando a biomassa vegetal na água aumenta (por exemplo, por aumento da temperatura ou dos nutrientes), aumenta também a necessidade de dióxido de carbono para essas plantas realizarem a fotossíntese - nessa altura, o bicarbonato pode "transformar-se" de novo em dióxido de carbono para repôr o equilíbrio.
[editar] Aspectos culturais
Mesmo num navio ou ilha no meio do oceano pode haver falta de água, isto é, água doce. É um paradoxo, já que uma pessoa cercada de água pode morrer de sede. É que por ser salgada a água do mar não é potável. Muitas nações na África e no Oriente Médio com problemas hídricos aplicam hoje um processo caro, chamado dessalinização, para obterem água potável à partir da água do mar. No futuro este processo pode se tornar muito utilizado, dada a presente poluição intensa dos corpos d'água continentais.
Fonte:Wikipédia
Marcadores: Ciências-Biologia
Células do HIV não sobrevive no intestino
Postado por Nicanor Filho on sábado, 13 de novembro de 2010 Por que o vírus da dengue é transmitido por mosquitos e o da Aids não ?
Ninguém pega a Aids por picada de mosquito porque o HIV, causador da doença, é destruído quando chega ao intestino do bicho. Qualquer vírus, para se multiplicar, precisa antes penetrar na célula do hospedeiro.
Ele só faz isso se encontrar certas fechaduras químicas, os chamados receptores. As células do intestino do mosquito não tem nenhum receptor para o HIV. Sem poder entrar, ele é, então, digerido.
Com o agente causador da dengue a história é diferente. Ele pertence a um grupo de micróbios que se adaptam especialmente bem ao organismo dos insetos – o dos arbovírus que compreende também o vírus da febre amarela.
“ O microorganismo do dengue passa ileso pelo intestino do animal”, segundo o virologista Paolo Zanoto, da Universidade Federal de São Paulo.
Assim, ele se multiplica e se acumula nas suas glândulas salivares. Na próxima picada, o mosquito injeta saliva na vítima. Esse líquido é essencial para a absorção do sangue, porque está repleto de substâncias que dilatam os vasos e impedem a coagulação.
Infectada pelo vírus, a baba do inseto transmite a dengue para o ser humano.
Fonte:Superinteressante-maio-2000
Marcadores: Ciências-Biologia
Quais os animais enxergam por meio dos sons e como eles conseguem fazer isso?
Os grandes especialistas nesta área – chamada de ecolocalização ou biossonar – são os golfinhos e o morcegos. Ambos possuem uma visão aguçada, que funciona perfeitamente durante o dia, mas normalmente precisam caçar e se locomover em ambientes com pouca luz.
Em tais casos, eles conseguem enxergar sem utilizar os olhos, emitindo sons de alta freqüência, em geral inaudíveis para o ser humano. “ Essas ondas sonoras batem na presa – e nos obstáculos à frente – e retornam na forma de ecos, que por sua vez, são decodificados como uma mapa no cérebro do bicho”, diz a bióloga Eliane Morielle, da Universidade Estadual Paulista ( UNESP).
Nos morcegos o grau de precisão é tão elevado, que certas espécies conseguem detectar a presença de um fio de apenas meio milímetro de espessura num vôo rasante.
Nos golfinhos, o sistema é ainda mais preciso, pelo fato de, dentro d’água, o som se propaga numa velocidade 4,5 vezes maior. Assim, eles conseguem identificar peixes pequenos a uma distância de até 200 metros.
Existem algumas espécies de pássaros que vivem em cavernas, ou tem hábitos noturnos, também desenvolvem essa ecolocalização rudimentar, que só serve para locomoção. E até mesmo o ser humano, acredite, pode utilizar a audição para localizar objetos ou evitar um obstáculo. “quem é cego de nascença, desenvolve a audição a tal ponto que esse sentido acaba substituindo, em parte, a visão, afirma o biólogo O´Dell Henson, da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos.
Fonte:Superinteressante,maio-2002.
Marcadores: Ciências-Biologia