Como funciona o ciclo menstrual

on segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

A mulher nasce com 1 a 2 milhões de óvulos, mas só uns quinhentos amadurecem (os demais regridem e são absorvidos pelo organismo) a partir da puberdade.

Não sendo fecundados, são mensalmente expelidos. O período fértil é bastante variável, mas na média inicia-se por volda dos 12/14 anos de idade, terminando em torno dos 45/50 anos. Todos os meses as mulheres passam por alterações hormonais que mexem com o organismo. Saber o que acontece durante o ciclo menstrual é importante para que a mulher entenda como funciona o seu próprio corpo.

1ª Semana:
Na ausência da gravidez, os ovários diminuem a produção dos hormônios estrógeno e progesterona. É um sinal para que o endométrio (revestimento interno do útero) se desfaça. Isso é a menstruação.

2ª Semana:
Os ovários aumentam a produção de estrógeno para engrossar o endométrio, preparar a expulsão do óvulo e deixar o muco cervical mais líquido, facilitando assim o percurso dos espermatozóides até o óvulo recém-liberado.

3ª Semana:
Os ovários diminuem a produção de estrógeno e aumentam a de progesterona, hormônio que prepara o útero para a chegada do óvulo.

4ª Semana:
Na última semana do ciclo – se não houve a fecundação -, os níveis de estrógeno e progesterona declinam, provocando nova descamação do endométrio: outra menstrução.

Por: Mara Solange Carvalho Diêgoli, ginecologista, SP.
Fonte:idealdicas.com

Por que a água do mar é salgada

Água do mar é a água de um mar ou oceano. Em média, a água do mar de todo o mundo tem uma salinidade de 35 (3,5% em massa, se considermos apenas os sais dissolvido, mas a salinidade não tem unidades[1], o que significa que, para cada litro de água do mar há 35 gramas de sais dissolvidos (a maior parte é cloreto de sódio, NaCl).

A água do mar não tem salinidade uniforme ao redor do globo. A água menos salina do planeta é a do Golfo da Finlândia, no Mar Báltico.

O mar mais salino é o Mar Morto, no Médio Oriente, onde o calor aumenta a taxa de evaporação na superfície e há pouca descarga fluvial.

A origem da salinidade do oceano

As teorias científicas para explicar as origens do sal marinho começaram com Edmond Halley, em 1715, que propôs que os sais e outros minerais foram transportados para o mar pelos rios, tendo sido sugado da terra por queda da chuva, lavando as rochas.

Ao alcançar os oceanos estes sais seriam retidos e concentrados pelo processo de evaporação (veja Ciclo hidrológico) que removem a água[2]. Halley notou que do pequeno número de lagos no mundo que não têm saídas para o oceano (como o Mar Morto e o Mar Cáspio), a maioria tem alto teor de sais. Halley denominou este processo de "intemperismo continental".

A teoria de Halley estava correta em parte. Ou seja, o sódio foi sugado do fundo do oceano quando os oceanos se formaram. A presença dos outros elementos dominantes como cloreto, resultaram do escape de gases do interior da terra (na forma de ácido clorídrico), por vulcões e fontes hidrotermais. O sódio e o cloreto então se combinaram para formar o constituinte mais abundante da água do mar, o cloreto de sódio.

A salinidade do oceano tem-se mantido estável por milhões de anos, provavelmente como uma conseqüência de um sistema tectônico/químico que recicla o sal. Desde o surgimento do oceano, o sódio não é mais libertado pelo fundo do oceano, mas é capturado de camadas sedimentares que cobrem o leito do oceano.

Uma teoria diz que a tectônica de placas faz com que o sal seja forçado para baixo das massas continentais, onde é lentamente trazido de volta à superfície. Outra fonte importante é o que chamamos de Água Juvenil, este material é proveniente do interior da Terra e sai por meio de fenômenos como o vulcanismo. Esta água nunca esteve na superfície da Terra, por isso leva o nome de água juvenil.

Composição química

A ciência que estuda a composição química dos oceanos e as concentrações dos compostos na água do mar se chama oceanografia química. A água do mar tem composição química quase constante. Há um pouco mais de 70 elementos dissolvidos na água do mar, mas apenas seis desses constituem mais de 90% dos sais dissolvidos; todos ocorrem como íons.

Os cientistas estudam principalmente os macronutrientes na água do mar (nitrogênio, fósforo e enxofre), já que são os mais importantes para a vida marinha, principalmente para as plantas, que são a base da produção primária. Mas os micronutrientes também são largamente estudados, uma vez que, devido às suas baixas concentrações, podem tornar-se limitantes para vários tipos de organismos marinhos.
[editar] Principais íons salinos da água do mar

* Cloreto (Cl-): 55,04 %m (%m significa porcentagem em massa)
* Sódio (Na+): 30,61 %m
* Sulfato (SO42-): 7,68 %m
* Magnésio (Mg2+): 3,69 %m
* Cálcio (Ca2+): 1,16 %m
* Potássio (K+): 1,10 %m

Gases dissolvidos na água do mar

A água do mar também contém pequenas quantidades de gases dissolvidos, principalmente nitrogênio, oxigênio e dióxido de carbono. A água a uma dada temperatura e salinidade está saturada com gás quando a quantidade de gás que se dissolve na água é igual à quantidade que sai ao mesmo tempo.

A água do mar superficial está geralmente saturada com gases atmosféricos, como oxigênio e nitrogênio. A quantidade de gás que pode se dissolver na água do mar é determinada pela temperatura e salinidade da água. Aumentando-se a temperatura ou a salinidade reduz-se a quantidade de gás que pode ser dissolvido.

Uma vez que a água afunda para baixo da superfície oceânica (por exemplo, por se tornar mais densa pela evaporação), os gases dissolvidos não podem mais ser trocados com a atmosfera. A quantidade de gás num dado volume de água permanecerá inalterado, exceto pelo movimento das moléculas de gás através da água, por difusão (processo lento), ou pela mistura da água com outras massas de água que contêm diferentes teores de gases dissolvidos.

Em geral, o nitrogênio e gases raros inertes (argônio, hélio e outros) comportam-se dessa maneira: suas concentrações são conservativas e somente afetadas por processos físicos. Em contraste, alguns gases dissolvidos são não-conservativos e participam ativamente em processos químicos e biológicos que modificam suas concentrações. Exemplos são o oxigênio e o dióxido de carbono que podem ser liberados e usados a variadas taxas nos oceanos, especialmente pelos organismos.
[editar] Ciclo do carbono

Ciclo do carbono

Os oceanos (pela sua dimensão, mas também as massas de água continentais) têm um papel muito importante no equilíbrio do dióxido de carbono na atmosfera terrestre. Este gás têm a propriedade de reagir com os íons presentes na água para formar íons bicarbonato. Dessa maneira, quando há excesso de dióxido de carbono na atmosfera, ele é "absorvido" pela água que se torna um reservatório de carbono.

Quando a biomassa vegetal na água aumenta (por exemplo, por aumento da temperatura ou dos nutrientes), aumenta também a necessidade de dióxido de carbono para essas plantas realizarem a fotossíntese - nessa altura, o bicarbonato pode "transformar-se" de novo em dióxido de carbono para repôr o equilíbrio.
[editar] Aspectos culturais

Mesmo num navio ou ilha no meio do oceano pode haver falta de água, isto é, água doce. É um paradoxo, já que uma pessoa cercada de água pode morrer de sede. É que por ser salgada a água do mar não é potável. Muitas nações na África e no Oriente Médio com problemas hídricos aplicam hoje um processo caro, chamado dessalinização, para obterem água potável à partir da água do mar. No futuro este processo pode se tornar muito utilizado, dada a presente poluição intensa dos corpos d'água continentais.

Fonte:Wikipédia

Qual foi o ano do nascimento de Cristo?

on domingo, 2 de janeiro de 2011

O ano em que Cristo nasceu só passou a ser tido como 1 d.C. ("depois de Cristo") séculos depois.

Na época do nascimento, assim como hoje, havia várias formas de contar o tempo, mas, para a maior parte das pessoas que viviam sob a influência do Império Romano, 1 d.C. era 754 a.U.c., ou seja, 754 anos passados desde a criação de Roma.

Porém, o calendário romano não era padrão nem entre os romanos: a contagem também era feita pelos anos de reinado de cada imperador e, segundo esse calendário, o ano anterior ao nascimento de Cristo era o 31º ano de Augusto ou ainda o 46º ano do calendário criado por Júlio César.

A definição de que o nascimento de Cristo seria o ano 1 só veio muito tempo depois, por volta de 1286 a.U.c, quando um frade chamado Dionísio, o Pequeno, fez alguns cálculos e determinou que aquele era o ano 532 depois do nascimento de Cristo (d.C.).

Mas alguns séculos depois os cálculos foram refeitos e levantou-se a questão de que o pequeno grande Dionísio teria errado nos seus cálculos e, portanto, nosso calendário pode estar de quatro a seis anos atrasado. Ou seja, Cristo teria nascido há 2015 ou 2017 anos, e não 2011.

Fonte:mundoestranho.abril

Em que lugares o ano não começa em 1º de janeiro?

Em mais de uma dezena de países - mais especificamente, em todas as nações que não utilizam o chamado calendário gregoriano, baseado no movimento do Sol.

Esse calendário, que tem como marco inicial o nascimento de Jesus, é adotado pelo Brasil e pela maioria das nações ocidentais.

Mas na China, por exemplo, o que vale é uma contagem baseada nos ciclos da lua, introduzida no ano 2637 a.C. pelo imperador Huang-ti, com anos de 363 dias.

Neste ano, os chineses comemoram a passagem para o ano 4702 no dia 9 de fevereiro. Já em países do Oriente Médio como Arábia Saudita e Iêmen, a marcação mais usada é o calendário islâmico, que começa em 622 d.C.

Foi nesse ano que ocorreu a Hégira, episódio em que Maomé, fundador do islamismo, fugiu da cidade de Meca para Medina. Pelo calendário islâmico, cada ano tem 354 ou 355 dias. No dia 10 de fevereiro deste ano, celebra-se o primeiro dia do ano 1426.

Das nações islâmicas, as únicas exceções são Irã e Afeganistão, que usam um calendário parecido com o islâmico, mas com anos de 365 dias. Para iranianos e afegãos, a virada para o ano 1384 acontece no dia 21 de março.

Ainda no Oriente Médio, os judeus de Israel saudarão o ano novo de 5766 apenas no dia 4 de outubro. O calendário judaico tem anos de 353 a 355 dias e começa em 3761 a.C., que para os judeus é o ano de criação do Universo. Por último, vale lembrar que na Índia os hindus também têm um calendário religioso, em que o ano corrente é 1926. Por lá, a passagem de ano será celebrada em 22 de março de 2005.

Fonte:mundoestranho.abril